Portal aposta em cobertura participativa para monitorar eleições
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12082010
Portal aposta em cobertura participativa para monitorar eleições
Iniciativa mapeia denúncias para atuar como observatório do pleito em 2010. Parcerias com escolas de jornalismo e lan houses busca garantir verificação das informações
Com uma aposta em uma cobertura participativa, um grupo de jornalistas lança o Eleitor 2010, projeto que une redes sociais e eleitores com disposição de cobrir a campanha deste ano. Com documentação de notícias, denúncias e situações referentes aos candidatos, a expectativa é que as matérias possam ser confirmadas por fotos e vídeos.
Para participar, é possível enviar a denúncia para o site por email, microposts no Twitter identificados com hashtags (expressões precedidas do símbolo "#" que facilitam as buscas de manifestações sobre determinados assuntos) ou diretamente na plataforma. Segundo os organizadores, uma ferramenta para contemplar mensagens de texto via celular (SMS) será oferecida em uma segunda etapa, devido aos custos da operação.
Os relatos são avaliados por uma equipe de moderadores que confirmam os dados e, então, publicam o conteúdo. Há também uma equipe de voluntários do site, que vasculha outros portais para colher informações e notícias relevantes. "A credibilidade da informação virá do material anexado, como fotos e vídeos, e da quantidade de pessoas relatando o mesmo episódio", explica Paula Góes, uma das idealizadoras do projeto.
Segundo Thiana Biondo, assessora do projeto, há um plano para fazer parcerias com escolas de jornalismo e lan houses. O objetivo é a montagem de equipes pelo país que possam averiguar denúncias in loco e depois enviar essas informações para a plataforma.
Em um mapa do Brasil, os relatos são apresentados e organizados por categorias, como compra de votos, lixo eleitoral, uso da máquina administrativa etc. Todas as denúncias ficam disponíveis, de maneira transparente e os dados do denunciante podem ser mantidos em sigilo.
O projeto utiliza a plataforma Ushahidi, que combina recursos do Google Mapas e ferramentas de envio de informação (SMS, twitter e e-mail), monitorando praticamente em tempo real e reunindo dados em um mapa interativo. O publicador foi usado pela primeira vez no período de violência pós-eleitoral do Quênia em 2008 pela população e por grupos de ajuda humanitária. Por ser de código-aberto, a ferramenta foi usada em campanhas eleitorais, catástrofes naturais e também em situações que envolvam crises sociais.
Até o dia 10 de agosto havia 126 contribuições de eleitores e de membros da equipe. Foram 113 publicados e 73 marcados como não-verificados, os outros 13 não foram publicados por não passarem pelos critérios de moderação.
Fonte: Rede Brasil Atual
Com uma aposta em uma cobertura participativa, um grupo de jornalistas lança o Eleitor 2010, projeto que une redes sociais e eleitores com disposição de cobrir a campanha deste ano. Com documentação de notícias, denúncias e situações referentes aos candidatos, a expectativa é que as matérias possam ser confirmadas por fotos e vídeos.
Para participar, é possível enviar a denúncia para o site por email, microposts no Twitter identificados com hashtags (expressões precedidas do símbolo "#" que facilitam as buscas de manifestações sobre determinados assuntos) ou diretamente na plataforma. Segundo os organizadores, uma ferramenta para contemplar mensagens de texto via celular (SMS) será oferecida em uma segunda etapa, devido aos custos da operação.
Os relatos são avaliados por uma equipe de moderadores que confirmam os dados e, então, publicam o conteúdo. Há também uma equipe de voluntários do site, que vasculha outros portais para colher informações e notícias relevantes. "A credibilidade da informação virá do material anexado, como fotos e vídeos, e da quantidade de pessoas relatando o mesmo episódio", explica Paula Góes, uma das idealizadoras do projeto.
Segundo Thiana Biondo, assessora do projeto, há um plano para fazer parcerias com escolas de jornalismo e lan houses. O objetivo é a montagem de equipes pelo país que possam averiguar denúncias in loco e depois enviar essas informações para a plataforma.
Em um mapa do Brasil, os relatos são apresentados e organizados por categorias, como compra de votos, lixo eleitoral, uso da máquina administrativa etc. Todas as denúncias ficam disponíveis, de maneira transparente e os dados do denunciante podem ser mantidos em sigilo.
O projeto utiliza a plataforma Ushahidi, que combina recursos do Google Mapas e ferramentas de envio de informação (SMS, twitter e e-mail), monitorando praticamente em tempo real e reunindo dados em um mapa interativo. O publicador foi usado pela primeira vez no período de violência pós-eleitoral do Quênia em 2008 pela população e por grupos de ajuda humanitária. Por ser de código-aberto, a ferramenta foi usada em campanhas eleitorais, catástrofes naturais e também em situações que envolvam crises sociais.
Até o dia 10 de agosto havia 126 contribuições de eleitores e de membros da equipe. Foram 113 publicados e 73 marcados como não-verificados, os outros 13 não foram publicados por não passarem pelos critérios de moderação.
Fonte: Rede Brasil Atual
Portal aposta em cobertura participativa para monitorar eleições :: Comentários
Eleitor 2010
Obrigado pela menção Alexandre! Esperamos contar com o apoio das lan houses, e estamos inclusive preparando um kit Eleitor 2010 especial! Por hora, aproveito para deixar o link do site e dizer que todos estão convidados para relatar lá as irregularidades que encontrarem!
Eleições sem corrupção já!
Abraços
Paula
Eleições sem corrupção já!
Abraços
Paula
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