Câmara dos Deputados estuda regras para implantação nas lan houses
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03052010
Câmara dos Deputados estuda regras para implantação nas lan houses
A Câmara dos Deputados estuda uma série de regras para manter a fiscalização nas lan houses. No Brasil, segundo o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação, 45% dos internautas dependem de lan houses para ter acesso à rede.
Uma comissão de deputados federais pretende estimular o uso desses estabelecimentos como centros de inclusão digital, com conteúdos sérios e educativos. Para o presidente da comissão, o deputado Paulo Teixeira, o primeiro passo seria acertar a situação da grande quantidade de lan houses que, hoje, não têm autorização para funcionar. “Pretendemos levar para a legalidade. Apenas 5% são legais”, comenta o deputado federal Paulo Teixeira.
A comissão também pretende estudar como resolver outro problema desses estabelecimentos. Uma pessoa que queira usar a internet para cometer algum tipo de crime encontra nas lan houses o ambiente ideal - porque, nelas, o criminoso consegue o anonimato. Entre o internauta e a internet, existe o provedor - empresa que vende a conexão. Toda vez que alguém acessa a rede mundial de computadores, o provedor registra essa operação com um número - é o IP, ou protocolo de internet.
Os sites em que a pessoa entra e os e-mails que ela manda armazenam esse número. É uma espécie de rastro do que o internauta faz. Se ele envia uma mensagem ameaçando alguém, ou com um programa espião para descobrir a senha do banco, uma investigação pode localizar o IP.
Se o computador for de uma lan house, por onde passam centenas de pessoas por dia, seria preciso registrar o nome e o horário em que os clientes usam cada computador. “Uma investigação bem feita consegue chegar à origem de onde foi cometido aquele crime. Ou seja, ao computador usado. Mas, se não tiver uma forma de identificar quem usou aquele computador, só vai chegar ao computador”, atesta o perito em crimes digitais Wanderson Castilho.
“Temos que trabalhar que o dono do negócio cuide da segurança do negócio”, aponta o deputado federal Paulo Teixeira. Alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, já têm leis que obrigam as lan houses a cadastrar todos os clientes. Mas, segundo o perito, falta fiscalização para que essas leis sejam cumpridas.
Fonte: Correio da Bahia
Uma comissão de deputados federais pretende estimular o uso desses estabelecimentos como centros de inclusão digital, com conteúdos sérios e educativos. Para o presidente da comissão, o deputado Paulo Teixeira, o primeiro passo seria acertar a situação da grande quantidade de lan houses que, hoje, não têm autorização para funcionar. “Pretendemos levar para a legalidade. Apenas 5% são legais”, comenta o deputado federal Paulo Teixeira.
A comissão também pretende estudar como resolver outro problema desses estabelecimentos. Uma pessoa que queira usar a internet para cometer algum tipo de crime encontra nas lan houses o ambiente ideal - porque, nelas, o criminoso consegue o anonimato. Entre o internauta e a internet, existe o provedor - empresa que vende a conexão. Toda vez que alguém acessa a rede mundial de computadores, o provedor registra essa operação com um número - é o IP, ou protocolo de internet.
Os sites em que a pessoa entra e os e-mails que ela manda armazenam esse número. É uma espécie de rastro do que o internauta faz. Se ele envia uma mensagem ameaçando alguém, ou com um programa espião para descobrir a senha do banco, uma investigação pode localizar o IP.
Se o computador for de uma lan house, por onde passam centenas de pessoas por dia, seria preciso registrar o nome e o horário em que os clientes usam cada computador. “Uma investigação bem feita consegue chegar à origem de onde foi cometido aquele crime. Ou seja, ao computador usado. Mas, se não tiver uma forma de identificar quem usou aquele computador, só vai chegar ao computador”, atesta o perito em crimes digitais Wanderson Castilho.
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Fonte: Correio da Bahia
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