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Empreendedores buscam ajudar comunidades de olho no lucro social

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24012011

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Empreendedores buscam ajudar comunidades de olho no lucro social  Empty Empreendedores buscam ajudar comunidades de olho no lucro social




Os empresários que investem nos chamados “negócios sociais” estão de olho no lucro, mas também querem ajudar na redução da pobreza.

O jornal mostra histórias de empresas que estão investindo em comunidades carentes para ter lucro. Antigamente, ouvia-se muito em falar na presença de empresas só para fazer caridade, mas isso está mudando.

É possível ajudar as pessoas e ainda ter lucro – é o lucro social. Um grupo de jovens investidores percebeu que dá para ter lucro investindo em pequenas empresas que ajudam a diminuir a pobreza. É uma ótima ideia, daquelas que podem ajudar a mudar o país.

Para o empresário Antonio de Moraes Neto, investimento bom é aquele que dá retorno financeiro e ainda melhora a vida das classes C, D e E. “Que tenha um alto impacto social, principalmente nas áreas de educação, saúde, habitação e serviços financeiros e tecnologia transversalmente a esses setores”, afirma.

Ganhar dinheiro e criar oportunidades para a população de baixa renda. Os empresários que investem nos chamados “negócios sociais” estão de olho no lucro, mas também querem ajudar na redução da pobreza.

Na Vila Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, as carências são muitas, mas o desemprego parece preocupar mais. “Na nossa região tem muita gente desempregada”, disse um senhor.

Sérgio Ródio montou uma lan house no bairro. “Quando eu montei a lan house, eu fiz um trabalho enorme de inclusão digital, porque o pessoal era bem cru, não sabia digitar. No começo foi bem difícil”, conta.

O acesso à internet facilitou as coisas para quem anda atrás de trabalho. Gleice dos Santos, de 22 anos, procura uma vaga para operadora de telemarketing. Pelo computador, mandou currículos para várias empresas.

“Eu acho mais fácil do que você ficar procurando, porque às vezes você entrega um tanto de currículo por aí e nem sempre você tem a chance de conseguir”, comentou a jovem. “Digito em média por dia uns 15 a 20 currículos. Muita gente vem agradecer. Dizem: ‘Arrumei emprego porque você digitou meu currículo”, se orgulha o dono da lan house, Sérgio Ródio.

A lan house de Sérgio atraiu os investidores sociais que decidiram ajudá-lo a ampliar a oferta de produtos e serviços.

“Hoje nós temos dois focos estratégicos que são educação e inclusão financeira. Por meio da educação à distância, as pessoas podem ir a uma lan house e fazer cursos de reforço escolar, de idiomas ou profissionalizantes. E por meio da inclusão financeira, conseguir um crédito produtivo para seu negócio – ampliar, atualizar e reformar o seu negocio – ou um crédito consignado para consumo”, afirma o diretor de operações do Comitê de Democratização da Informática (CDI), Marcel Fukayama.

A dona de casa Augusta Maria Cardoso ia fazer um empréstimo consignado no banco. Fez as contas e descobriu que na lan house os juros eram menores. Fechou negócio na hora. “Para mim foi surpresa. Por acaso descobri numa conversa com o dono da lan house. Eu não sabia, para mim foi ótimo”, comentou.

O lucro da venda dos novos produtos e serviços é dividido entre os investidores e o dono da lan house. A parte que cabe ao Sérgio é de R$ 800 reais por mês, quantia que ele usa para pagar o aluguel da empresa. Ele diz que fica satisfeito por auxiliar os moradores do bairro. “O bairro é carente de pessoas para ajudar”, conta o dono da lan house.

“É uma proposta de ir além do que a filantropia pode fazer: ir além do investimento social e das doações, porque a gente percebe que é possível também fazer investimentos que tenham impacto na redução de pobreza, mas que são potencialmente lucrativos”, observa o empresário Antonio de Moraes Neto.
O retorno financeiro de um investimento como esse é de cinco a sete anos, ou seja, é um investimento de longo prazo, mas que promove uma alta compensação social desde o início.

Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa
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