Natal sedia encontro nacional de lan houses
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27032010
Natal sedia encontro nacional de lan houses
Natal foi o local escolhido para a realização de um Workshop Nacional de Lan Houses. Promovido pela Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital (ABCID) o encontro teve o objetivo de orientar os donos de lan house sobre o bom uso desse espaço e discutir novas iniciativas para o negócio. De acordo com dados da ABCID o Rio Grande do Norte possui hoje 1.200 lan houses, dessas 350 estão em Natal. Entre os Estados do Nordeste, o RN é o que mais acessa a internet.
"Estamos encerrando a Semana de Inclusão Digital com esse evento, que buscou orientar os donos de lan houses do RN para transformá-los em agentes de cnscientização sobre o bom uso da internet. Além disso, queremos mostrar que as 'lans' não são apenas locais de diversão, são também pontos de educação digital", disse o diretor administrativo da ABCID, Rafael Maurício.
Outro ponto abordado no workshop foi a questão da legalização das lan houses. Estima-se que no Brasil existam 108 mil estabelecimentos de acesso a internet. Sendo que desse total, apenas 10% estão legais, os outros 90% estão em situação irregular. "A legislação brasileira prejudica os donos de lan houses que querem trabalhar na legalidade. Entre outras coisas, é exigido um cadastro de todos os usuários que utilizam a lan para poder identificar de onde partiu o suposto crime virtual. E caso esse cadastro não seja feito, o proprietário paga multa e no caso de um crime ser realizado pelo computador do seu estabelecimento, ele também é responsabilizado pelo delito", disse o presidente da ABCID, Mário Brandão.
Brandão disse ainda que existe um preconceito muito grande sobre esse tipo de estabelecimento. "As pessoas pensam que a maioria desses crimes, como pedofilia, é realizado em lan house. O que não é verdade, pois de cada 100 incidentes na internet, apenas 14,5% são em lan house, o restante é oriundo de computadoresresidenciais", explicou o presidente da ABCDI.
Questionado sobre uma decisão judicial que determina, entre outras coisas, que as lan houses fiquem a mais de 1km de distância de instituições de ensino, Mário Brandão disse que essa não é uma lei inteligente."As lans tinham que estar dentro das escolas e não distântes delas. Não podemos afastar a diversão das criança, temos é que juntar diversão e educação", falou Mário.
"Queremos orientar no sentido de transformar a lan house em uma ferramenta de conscientização. Educação, segurança, energia, legislação, código de conduta e pedofilia são os nossos principais pontos de debate", completou Rafael Maurício.
Fonte: Tribuna do Norte
"Estamos encerrando a Semana de Inclusão Digital com esse evento, que buscou orientar os donos de lan houses do RN para transformá-los em agentes de cnscientização sobre o bom uso da internet. Além disso, queremos mostrar que as 'lans' não são apenas locais de diversão, são também pontos de educação digital", disse o diretor administrativo da ABCID, Rafael Maurício.
Outro ponto abordado no workshop foi a questão da legalização das lan houses. Estima-se que no Brasil existam 108 mil estabelecimentos de acesso a internet. Sendo que desse total, apenas 10% estão legais, os outros 90% estão em situação irregular. "A legislação brasileira prejudica os donos de lan houses que querem trabalhar na legalidade. Entre outras coisas, é exigido um cadastro de todos os usuários que utilizam a lan para poder identificar de onde partiu o suposto crime virtual. E caso esse cadastro não seja feito, o proprietário paga multa e no caso de um crime ser realizado pelo computador do seu estabelecimento, ele também é responsabilizado pelo delito", disse o presidente da ABCID, Mário Brandão.
Brandão disse ainda que existe um preconceito muito grande sobre esse tipo de estabelecimento. "As pessoas pensam que a maioria desses crimes, como pedofilia, é realizado em lan house. O que não é verdade, pois de cada 100 incidentes na internet, apenas 14,5% são em lan house, o restante é oriundo de computadoresresidenciais", explicou o presidente da ABCDI.
Questionado sobre uma decisão judicial que determina, entre outras coisas, que as lan houses fiquem a mais de 1km de distância de instituições de ensino, Mário Brandão disse que essa não é uma lei inteligente."As lans tinham que estar dentro das escolas e não distântes delas. Não podemos afastar a diversão das criança, temos é que juntar diversão e educação", falou Mário.
"Queremos orientar no sentido de transformar a lan house em uma ferramenta de conscientização. Educação, segurança, energia, legislação, código de conduta e pedofilia são os nossos principais pontos de debate", completou Rafael Maurício.
Fonte: Tribuna do Norte
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